Sunday 28 August 2011

Brasiu - a floresta "amazónica"

Que vou eu fazer hoje? O que posso vir a ver hoje? O que vou ouvir, sentir, saborear, cheirar.... estes são apenas uma ínfima soma dos pensamentos que esvoaçam na minha mente, quando acordo.




Tenho pena de haver tanta pressão e tanto receio de andar na rua com valores. À hora de almoço, antes de nos terem vindo apanhar de carro, um carteiro que distribuía as cartas aos recepcionistas dos diferentes prédios - sim, cá todos os prédios, pelo menos desta zona, têm um recepcionista que está na entrada e certifica-se que ninguém salta o gradeamento para um possível assalto - nos disse, para nossa segurança:
- Não vacile. Não fique não mais de 20 minuto parado no mesmo sitio, que nesta rua já três moças foram "arrastadas".


o carteiro!

Adoro. Simplesmente adoro. Oh, acordar, arranjar-me e sair para a rua, sentir aquele ar húmido, ver as árvores, cheias de expressão e textura que, apesar de estar na cidade, me levam para a floresta tropical, em nenhures (talvez a amazónia, por mera proximidade ;p )




Hoje, como está um tempo menos amigável - há previsão de chuva - vou à praia, de manhã e se o tempo não o permitir, vou ao Jardim Botânico. Uma coisa é certa, hoje não vou sair das redondezas.

o ultra-sónico vendedor de amendoins.











Saídos do Jardim Botânico, fomos parar, por casualidade, ao Jóquei Clube onde, também por casualidade, tivemos a sorte de ver uma corrida de jóquei. Não fiz muito, porque pouca gente havia também e pouco tempo antes de ter saído do Botânico, a ordem foi "guarda a câmara",  por tanto não me sentia confortável para andar de um lado para o outro a brincar...





Por muito que queira fotografar tanto de manhã como à noite... para além de toda a onda de notícias com que somos bombardeados antes de para cá virmos, e a constante: "guarda a câmara agora", naquelas zonas que são pura e simplesmente uma delícia ao olhar (meu pelo menos) acabam por me deixar um bocado desanimado, porque não é todos os dias que tenho a oportunidade de por cá andar e o facto de trazer material para o documentar e não o poder fazer... custa.

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