Sunday 28 August 2011

Brasiu - roçando a favela

(com este esforçozinho, ponho os posts em dia e assim, sabem em primeira mão e sem atrasos diários, o que o desnaturado faz por terras de samba e bem dizer).



Este quarto dia (damn, já é o quarto) começou sem planos aparentes de sair da zona. Por isso, acordamos e arranjá-mo-nos para ir à praia da parte da manhã e, já prontos para sair, o "sôr" Flor, como lhe chamamos, liga-nos, a perguntar se não queríamos ir com ele ver o terreno do seu próximo projecto. E lá decidimos ir. Trocamos os calções de banho por calções e seguimos viagem, uma vez que o tempo não estava o melhor e de tarde o tempo ia abrir.

Para que fiquem familiarizados, o sôr Flor é um amigo do meu pai que vive cá no Rio e tem um trabalho que lhe dá muuuuuito pouco dinheiro. Pondo tudo na mesa de uma forma muito simples e resumida, ele compra terrenos e vende-os para empresas grandes construírem os seus armazéns do que quer que seja. Ou seja, ganha rios de dinheiro!!

Flor

Saíndo das ruas do "turista" Rio, fomos sendo levados pela Linha Vermelha, seguida da Linha Amarela (semelhante à VCI). Para surpresa de muitos talvez, à medida que me ia afastando do centro e aproximando da zona mais pobre, os meus olhos iam-se arregalando cada vez mais e a vontade de sair do carro e pedir para me irem buscar ao fim do dia ia aumentando. Mas sabia que tal não ia acontecer. Por esse motivo, a única solução era deixar-me embebedar pela paisagem e guardar esses momentos para uma próxima viagem cá. Pensando positivo, isto dá-me hipótese de ter uma noção dos locais para que, quando cá voltar, saiba de antemão onde ir :D
Muita estrada esburacada, quando alcatroada, dava acesso às muitas pessoas que circulavam por aqui; a pé, de bicicleta ou de carro, todos seguiam o seu caminho e, ainda que em muito más condições, não sentia muita tensão ou nervosismo (se o havia, era provocado pelo nervosismo vindo do carro).







Da área de trabalho, lá íamos nós a pensar na praíta (o tempo já estava aberto e a temperatura era boa) quando o Flor nos propõem mais uma voltinha. E como a praia pode esperar, e era ele quem conduzia ahahah, deixamo-nos levar por ele. E que bem nós fizemos.
Almoçamos num restaurante, no cimo de uma colina, em Grumari, que tinha da melhor comida que já provei até hoje - os melhores rissóis de camarão pelo menos. A adicionar à excelente comida, uma música ambiente muito, muito boa, uma vista descomunal e a certeza de que à vinda para casa, ela não ia descer de nível!


melhor rissol de camarão do mundo!!


vista panorâmica do restaurante.
Bem dito, bem feito!
Sinceramente, não sei  como é que ainda há gente a querer vir a estas bandas, quando há tanta coisa tão, mas tão feia para se ver, ouvir, provar e experimentar!!!





Seguimos de Grumari pela zona costeira, passando por Barra (uma zona bastante cara, por assim dizer -.-), parando em São Conrado. Aqui parámos, saímos do carro e dirigi-mo-nos para um pequeno jardim e PUM!

São Conrado

Pela conversa, o que estava no chão e finalmente ao olharmos para cima, pouco tempo foi preciso para nos aperceber-mos do que se tratava... é aqui que os parapentes e asa-deltas aterram, do morro de salto mais conhecido no Rio!



Arruma arruma, que amanhã, eu te espero!
:D

No comments:

Post a Comment